sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Capítulo 4

Fiquei parada olhando o quarto, lagrimas rolando, tentando digerir o que estava acontecendo. Senti uma mão em meu ombro, era Paul. Assim que notou meu desespero, me abraçou.
-Não fique assim, menina. Vai dar tudo certo- Disse afagando meus cabelos com as pontas dos dedos.
Sai de seus braços e com depois de um pequeno tempo tentando conter a voz embargada pelo choro, consegui perguntar:
-Onde está Joseph? O que aconteceu?
-Demi, temos que ser pacientes e fortes agora. Joe sofreu uma hemorragia venosa, perdeu 48% do sangue do organismo. Notamos sua palidez, sua febre e os batimentos acelerados e acionamos os médicos. Eles o levaram diretamente pro centro cirúrgico.
Abaixei a cabeça e comecei chorar novamente. Joe estava muito fraco devido as coisas que havia passado, não tenho certeza que ele sobreviva a mais esse problema.
Voltei pra sala de espera e me sentei. Coloquei meus fones mesmo sem ouvir musica alguma e fiquei olhando o relógio, cada segundo que alterava os minutos e que alteravam as horas, podia sentir a sincronia dos ponteiros com as batidas do meu coração.  Estava atordoada com tudo aquilo. Já se passaram 4 horas e nenhuma noticia, nenhum sinal . Eu que nem sou religiosa, me peguei rezando e adormeci antes mesmo de finalizar minha suplica para que a vida de Joseph fosse poupada.
Acordei e já tinham se passado 6 horas desde que cheguei, 8 horas desde que Joe entrou no centro cirúrgico. Denise estava dormindo encostada em Paul, que também dormia. Kevin  estava lendo um livro mas sua ansiedade e preocupação era notável em sua face. Tirei os fones e os sons hospitalares inundaram minha mente, Kevin me olhou e fechou o livro.
-Oi Demi. – sorriu desanimado.
-Oi Kev. Alguma noticia?
-Nada. A única informação que tive foi há 20 minutos atrás, e ele ainda estava em cirurgia. – abaixou a cabeça e a levantou em seguida, me olhando e abrindo um breve sorriso- Venha, vamos tomar um café.
- Eu trouxe um lanche.
-Vai comer isso a essa hora, Demi? Vamos. – Já estava em pé e esticou-me a mão.
Andamos até a cantina que ficava bem no centro do hospital, tomamos o café. Voltando para a sala de espera passamos pelo quarto de Joe e seus lençóis foram trocados para quando retornasse ou para o próximo paciente, na pior das hipóteses. Na sala de espera Paul e Denise já estavam acordados e aceitaram cordialmente o café que lhes levamos.
O silencio entre nós foi quebrado pelo som dos passos do médico que se aproximava de nós.
- Família Jonas?
Nós nos levantamos, aliás, eu me sentia da família.
-A cirurgia de Joseph foi muito complicada, houve parada cardiorrespiratória durante o processo mas o reanimamos rapidamente, o estancamento de sangue demorou horas, ele perdeu muito sangue e seu quadro permanece instável e delicado. Porém tudo deu certo. O menino é forte!
-Já podemos vê-lo? – Kevin perguntou.
-Infelizmente não, senhor. Como eu disse, o quadro clínico de Joseph é muito delicado e devido a grande perda de sangue ele permanecerá na ala de recuperação cirúrgica da UTI para melhor acompanhamento e transfusão de sangue.
-E ele ficará bem?- Perguntei
-Creio que sim. Durante a cirurgia notamos uma grande coagulação que impedia à oxigenação cerebral, um dos fatores que contribuíram para mantê-lo em coma, a remoção foi feita com êxito.
-Então meu filho vai acordar? – Denise indagou quase chorando.
-Não posso afirmar, senhora. Mas se a recuperação cirúrgica for boa, há grandes chances de Joseph sair do coma sem grandes seqüelas.
Todos nos abraçamos, choramos. Enfim uma noticia boa.
-Quando poderemos ver Joe? – Perguntei animada
- Se correr tudo bem, amanhã após as 14hrs ele já estará no quarto, apto a receber visitas.
Aquilo me animou muito. Mal podia esperar para vê-lo, tocar suas mãos. Joseph me matou a cada dia desde que sofremos o acidente, mas a noticia de que ele poderia sair do coma em breve me fez reviver .


CONTINUA

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Capítulo 3

Capítulo 3

Já se passavam das 17h30, logo o jantar ficaria pronto e meus pais me chamariam, se eu esperasse para jantar com eles não veria Joe. Apesar a exigência de minha mãe para ficar em casa, e mesmo sabendo que ela ficaria brava, resolvi ir passar a noite no hospital com Joseph. Mas precisava sair sem que meus pais notassem.
Peguei uma mochila, coloquei meu notebook, a carta de aceitação, um casaco, um pouco de dinheiro e meu celular. Não daria para descer as escadas e sair pela porta da frente, o escritório do meu pai fica de frente á escada e ele certamente me veria, sair pela porta do fundo também era uma hipótese irrelevante porque a porta que da acesso ao jardim fica no hall entre a cozinha e a sala de jantar e minha mãe estava transitando por ali. Não via alternativas racionais para conseguir sair. Fui até a sacada do meu quarto.
- Ainda bem que você cresceu, árvore!
Tranquei a porta do quarto por dentro, peguei a mochila e comecei descer pela arvore. Já na altura da cozinha ouvi minha mãe :
- O jantar está pronto!-  gritou- Eddie, vá chamar Demi, por favor!- preciso ir logo antes que me peguem.
Pouco tempo depois meu pai entrou na cozinha
- Acho que Demi dormiu. Sua  porta está trancada e ela não responde. – falou calmamente
- Ela está brava. Hoje nos discutimos. Ela está se doando por Joseph. Isso não está certo- Minha mãe disse em tom preocupado.
- Ela ama Joe, Dianna. Eles estão juntos á 12 anos, está certo sim toda essa preocupação.  Não é justo você tirar o direito dela de se importar com quem sempre esteve com ela – meu pai sempre tinha as melhores palavras.
Minha mãe ficou em silencio por alguns segundos
-Você tem razão. Vou falar com ela.- Já foi saindo da cozinha mas Eddie segurou seu braço levemente
- Deixe- a descansar. Ela precisa de um tempo.
Meu pai olhou de relance pela janela, na minha direção e sorriu. Ele me viu, sabia que eu estava fugindo e estava me ajudando. Pulei do galho que estava até o chão, o impacto me causou uma leve dor no tornozelo, mas continuei correndo até dobrar a esquina. Tinha menos de 10 minutos para chegar ao hospital, mas estava faminta então parei no fast-food e pedi um lanche mas deixei pra comer no hospital.
Assim que cheguei, vi os pais de Joe na sala de espera e eles olharam um pouco aflitos pra mim. Denise estava com o nariz vermelho, olho marejado, segurava um lenço. Esse cenário fez meu coração gelar. Por que estão todos preocupados? Preciso vê-lo.
Antes mesmo que Paul e Denise pudessem me impedir, corri até o quarto de Joe. A porta estava aberta, os lençóis estavam bagunçados e uma mancha de suor gigantesca na cama. Tinham muitas coisas lá, menos Joseph. Comecei tremer.  O que aconteceu com ele? ONDE ESTÁ JOE?


CONTINUA...

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Capitulo 2

Capitulo 2: A Discussão

Acordei na cadeira ao lado de Joe depois de passar a noite no hospital.               Decidi que deveria dormir com ele depois que notei o cansaço dos seus familiares após a comemoração. Escutei o meu celular tocando e li no visor que era minha mãe, ela estava preocupada por não me encontrar quando chegou da viagem e me pediu para voltar imediatamente pra casa. Assim o fiz, me levantei e me aproximei de Joseph.
- Bom dia meu lindo!- dei-lhe um beijo na testa- Preciso ir agora, mas eu volto mais tarde. Espero ter gostado das flores!

Quando saí do quarto, Kevin estava encostado na parede ao lado da porta segurando dois copos de café.
-Bom dia Demetria!- me estendeu um dos copos- Eu ia entrar mas vocês estavam conversando e não quis interromper.
-Obrigada, Kev! – Forcei um sorriso, estava exausta.- Tenho que ir agora, mais tarde eu volto.
- Descanse, menina. Nós cuidaremos dele- Disse sorrindo.
Apenas acenti e segui meu caminho até casa. Entrei e tudo que eu desejava no momento era um banho quente e minha cama, mas vi que isso não aconteceria quando notei meus pais sentados no sofá com uma carta ainda fechada, reconheci o brasão azul e meu coração parecia sair pela boca. Corri até eles, nem me dei ao luxo de cumprimentá-los. Eu precisava saber logo..

Cara Demetria Devonne Lovato, é com imensa satisfação que vos informamos que a senhora foi aceita na Universidade Estadual de Direito de Nova Iorque [...]”

Somente as primeiras linhas bastaram para que eu explodisse em alegria, abracei meus pais e repetia ininterruptamente:
- Eu passei mãe! Eu passei pai! Eu consegui!!!
Ambos choravam de emoçao e me parabenizaram.
Estava certo, Joe e eu teríamos caminhos opostos. Depois de 12 anos juntos, nossas escolhas irão nos separar. Já comecei prever que nos próximos 6 anos o aperto no coração seria constante..
Será que ele estaria feliz por mim? Como serão os próximos anos? E se ele não acordar? E se ele não acordar a tempo de me despedir antes de ir para Nova Iorque? Todos esses pensamentos martelavam minha mente.
Após um banho quente finalmente consegui dormir mais tranqüila e confortável.

Estávamos rindo de uma das piadas de Joe, quando ouço-o gritar para me segurar, olho para sua face e é de desespero e logo atrás de seu rosto vejo dois faróis se aproximando do nosso carro, tudo acontecia em câmera lenta. Colisão. Nosso carro é jogado para fora da pista, capota algumas vezes. Meu coração acelerado, minha visão embaçada, eu procuro Joe e o vejo ferido. Ele tenta me dizer algo mas desmaio novamente sem saber o que ele quis me dizer.

Acordei assustada e suando muito, esse pesadelo novamente atormentando meu sono. Olhei o relógio que marcava 15hrs. Ótimo, perdi o primeiro horário de visitas e dessa forma, tenho que esperar até o próximo que se inicia as 18hrs.
Estou ansiosa para contar a novidade para Joseph. Queria mesmo ver a cara dele ao saber, sentir seu abraço apertado e quem sabe sair à noite para comemorar nossa conquista. Mas novamente teria que me contentar em vê-lo respirando com ajuda de aparelhos, imóvel, dormindo, dependendo unicamente de instrumentos hospitalares para viver.
Tomei outro banho para me livrar de todo suor, coloquei uma roupa confortável e desci. Meu pai estava em seu escritório lendo uma montanha de relatórios; Minha mãe, entretanto, estava lendo um livro deitada na rede em nosso jardim. Deitei na outra rede. É bom ficar com minha mãe, mesmo que em silencio, gosto de aproveitar sua presença quando a tenho. Ela fechou o livro e o colocou em sua barriga, me olhou por cima dos óculos.
- Está tudo bem, querida?
-Sim, está!
- Estamos muito orgulhosos de você!
-Eu sei, eu também estou. Obrigada. – dei um leve sorriso.
- Filha, tem certeza que está bem?
- Sim, mãe! – respondi um pouco irritada com a insistência.
- Demetria, desde o acidente você.. –hesitou antes de terminar- você não é mais a mesma. Você anda distante, não fala com ninguém além do necessário. Estou preocupada com você!
- Você está preocupada comigo? Ótimo, porque eu estou preocupada com Joseph. – Já estava um pouco irritada e explodi.- Olha pra mim, mãe, estou viva. Joseph, meu melhor amigo, quem esteve comigo quando você e o pai não estiveram, está em coma. Está morrendo. E você está preocupada comigo?!- ironizei- Você dizia gostar tanto de Joe e desde o acidente você nem o visitou, mãe. – estava prestes a chorar, estava desabafando.
- Demetria, você nunca se importou com nossas viagens e agora age dessa forma. Acha que só porque você está bem fisicamente que eu não me preocupo com você? E sua mente, Demetria? Se você está agindo dessa forma enquanto o Joe ainda tem chances de vida, não quero ver o que vai acontecer quando ele morrer- ela parou de falar quando percebeu o que havia dito, eu comecei chorar e ela abaixou a cabeça.- Me desculpe, eu não quis dizer isso..
- Mas disse! – falei incrédula.
- Filha, só quero o seu bem. Você precisa deixar que a família de Joe cuide dele, olhe pra você, está exausta. Sei o quanto você gostava dele, mas você precisa gostar de você também e descansar. – Explicou calmamente.
Eu não disse nada, não estava olhando pra ela mas sabia que ela estava me olhando.  Ela notou que eu estava chateada e se levantou.
- Vou preparar o jantar. Hoje você janta conosco! – Falou em um tom rígido.
Permaneci em silencio. Já havia prometido a Joe que voltaria e precisava desabafar e contar sobre minha ida a Nova Iorque...

CONTINUA....

Ana e Glória

Capitulo 1

Capítulo 1: A Boa Notícia. 

Já se passava das 02hrs da manhã quando eu acordei assustada, novamente o mesmo pesadelo do dia do acidente. Sempre começa da mesma forma e acaba sem que eu saiba o que ele iria me dizer.
Já faziam três meses que um caminhão colidiu com nosso carro naquela fatídica noite e desde então ele está em coma. Eu e nossos amigos o visitamos sempre, mas os médicos ainda não obtiveram sinais que podem indicar que ele voltará á vida e isso doía.
Joseph e eu estaríamos hoje comemorando 12 anos de amizade, peguei meu celular e comecei digitar a mensagem que talvez ele jamais leria.

Joe, meu melhor amigo, a vida nos uniu há tantos anos e desde que te conheci sou mais feliz. Obrigada por tudo que fez por nós. Eu te amo! Volta logo... D.L

Apesar de ainda ser madrugada, sabia que não conseguiria dormir naquele momento.  Peguei meu notebook e fui colocar as séries em dia até que peguei no sono algumas horas depois...

Acordei novamente as 10hrs. Hoje a faculdade que eu sempre sonhei vai divulgar o resultado dos vestibulares. Tomei banho, me vesti e desci para tomar o café da manhã. Meus pais não estavam em casa, pra variar.
 Meus pais trabalham muito e viajam muito á trabalho, já sou acostumada a ficar sozinha desde pequena. Tentaram diversas vezes contratar pessoas para me acompanharem mas eu sempre preferi a minha própria companhia. Meus pais pararam de se preocupar tanto quando Joe e eu começamos passar mais tempo juntos, ele passava o dia todo em casa e eu na casa dele, almoçávamos juntos após a aula, aproveitávamos a piscina no verão e faz uns 2 ou 3 anos que ele passou a dormir em casa também aos finais de semana. Nossas famílias estranham essa amizade tão próxima entre Joe e eu, eles dizem que esse amor de amigo que dizemos sentir um pelo outro é algo maior, mas Joe e eu somos como irmãos. Minha mãe e meu pai estão muito preocupados com meu estado emocional desde o acidente, é nítida a falta que ele faz e a sua ausência é um corrosivo do meu coração, eles evitam viajar as vezes para que eu não fique sozinha mas em alguns momentos não tem como adiar. Eu os entendo, não podem parar suas vidas por mim...
O horário de visita do Hospital onde Joe estava começava as 12hrs e eu ia todos os dias, e hoje não faltaria por nada. No caminho, parei para lhe comprar flores, aquele quarto precisava de vida.  Cheguei e logo encontrei o irmão mais velho de Joe, Kevin, que assim que me viu abriu um sorriso e me abraçou
- Olá Demetria! – disse sorrindo – Estávamos esperando por você. Temos uma surpresa!
- O que? Ele acordou? Onde ele está? – Perguntei  desviando o olhar para o quarto de Joe, mas não vi nada.
-Não Demi, ainda não-  Kevin respondeu um pouco cabisbaixo, mas logo se recompôs- Chegou a carta de Londres. Estávamos te esperando para abri-la.
Assim como eu, Joseph prestou Vestibular, porém, numa faculdade em Londres. Desde seus 12 anos sonhava em ser Pediatra e o resultado de seu maior sonho estava na mão de seus pais. Queria que ele pudesse abrir aquela carta...
Por mais que tentasse conter as lagrimas, mais elas insistiam a descer, por vezes pensei que era mais doloroso para os pais de Joe do que para mim, mas ultimamente parece que eu sinto por todos a dor de não tê-lo por perto.
Passei horas ao lado dele, na esperança de qualquer movimento, como todos os dias. Eu adoraria que ele lesse a carta, a tentação de fazê-lo era grande, mas por mais que quisesse eu não tinha a permissão para lê-la.
- Demetria? – fui chamada pelos pais do Joe.
- Sim?
- Acho que Joe adoraria que você abrisse a carta da universidade, você foi a primeira a saber da escolha dele, tenho certeza que seria a primeira que ele contaria o resultado, então nada mais justo que seja a primeira a ler – por um momento não consegui conter o sorriso, uma pontinha de felicidade bateu e mesmo por alguns segundos percebi que nem tudo estava perdido.
- Bom, eu adoraria – peguei a carta como se fosse a coisa mais importante do mundo, de alguma forma era – prometo que não vou demorar.
Fiquei eufórica, sentei ao lado do Joe, e sozinha com ele, notei mais uma vez o quanto ele era belo. Mesmo desacordado eu sinto que ele me escuta, me entende.
- Oi Joe. Chegou a tão esperada carta, não sei você, mas eu estou ansiosa.- Sorri-  Acima de tudo, eu sei que você estudou e batalhou muito para isso, independente do resultado, nós todos sabemos o quanto você se esforçou...- Disse passando a mão levemente por seus cabelos negros.
Sentei-me e comecei abrir a carta com as mãos tremendo, cautelosamente desdobrei-a e logo avistei o brasão da universidade, vermelho com um tigre.  Passei os meus olhos pelas primeiras palavras e logo as lagrimas rolaram. Comecei a ler em voz alta:

Carta de aceitação,
                A Universidade de Londres tem o prazer de informar que o Sr. Joseph Adam Jonas foi aceito no curso de Medicina [...] “

Rapidamente levantei da cadeira, eufórica, literalmente pulando de alegria.
- Joe, você conseguiu, você vai estudar na London University – dei um beijo em sua bochecha e sai correndo a procura dos pais dele para que pudesse dar a boa notícia. Avistei-os perto do refeitório do hospital, e percebi que os mesmos davam gargalhadas, cheguei silenciosamente até ser notada por Kevin.
- Oi Demi, estávamos lembrando das travessuras do Joe... Mas espera, você esteve chorando? – me contive a não dizer que eu chorava todos os dias mas não poderia estragar o momento de alegria, já que eles passaram a ser tão raros.
- Ele conseguiu, ele vai realizar o sonho dele! – instantaneamente todos levantaram-se da mesa comemorando tal conquista, foi inevitável conter nossas lágrimas de emoção, de saudade. Queríamos que ele estivesse comemorando conosco.


CONTINUA...


Ana e Glória

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Apresentação

Olá!
Bem vindos á nosso novo blog.

Nos chamamos Ana e Glória, somos de Americana-SP e iniciaremos uma fanfic Jemi e Nelena (não superamos ainda!) aqui no blog e no Social Spirit.

Vocês podem acompanhar por aqui e por lá, se preferirem. Tivemos diversas fanfics mas acabamos excluindo-as, se puderem divulgar ficaremos gratas!

Esperamos que gostem!


Ana e Glória